Acusado de matar a companheira a tiros em Icó é julgado nesta terça, 12.

 



Acusado de matar a companheira a tiros em Icó é julgado nesta terça, 12

Centro Universitário Vale do Salgado (Foto: Reprodução/Richard Lopes)

 O Tribunal Popular do Júri deu início na manhã desta terça-feira (12), nas dependências do auditório do Centro Universitário Vale do Salgado de Icó, o julgamento de Evangelista Gomes Brasil, conhecido por ‘Vando’, acusado de matar a tiros, na tarde do dia 24 de outubro de 2008, a sua companheira, a agente de saúde Fabilene Leandro Marculino, que tinha 32 anos de idade à época.

O crime aconteceu na rua Santa Rita, no bairro Dner.

De acordo com o que foi apurado pela polícia à época, o casal estava em processo de separação depois de 8 anos de convivência. Segundo consta nos autos do processo, no dia do crime, a agente de saúde Fabilene Leandro estava participando das comemorações do aniversário de dois amigos em um restaurante de Icó, quando saiu para ir em casa pegar um presente para um dos aniversariantes foi surpreendida com a presença de Vando, que sacou um revólver e efetuou disparos contra a vítima.

Mesmo alvejada, Fabilene conseguiu fugir de casa e entrar na casa de um vizinho para pedir socorro, tombando sem forças por cima de algumas cadeiras. O acusado ainda invadiu a residência, de arma em punho, e efetuou mais dois disparos contra a vítima, que veio a óbito.

Após o crime, Evangelista Gomes se apresentou, espontaneamente e acompanhado de advogado, na delegacia. Após 30 dias, teve sua prisão preventiva decretada.

Evangelista passou 280 dias preso na Pirc em Juazeiro do Norte . Em setembro de 2009, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) concedeu habeas corpus. O advogado de defesa à época, Fabrício Moreira, disse que Vando passou 280 dias na prisão sem sequer ter sido interrogado.

Dada a repercussão do crime, o júri deve ter seu desfecho somente na noite desta terça-feira (12). Os trabalhos estão sendo presididos pelo juiz Francisco Ireilton Bezerra Freire. O Ministério Público do Ceará (MPCE) é representado pelo promotor Daniel Formiga Porto. A defesa do acusado está por conta do advogado Fabrício Moreira.


                             Richard Lopes

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