Venda da Air Europa não deve impactar operações no Ceará, diz Arialdo

 

Batismo de Aeronave no Aeroporto Pinto Martins (Foto: AURELIO ALVES)
Batismo de Aeronave no Aeroporto Pinto Martins (Foto: AURELIO ALVES)

A aquisição da companhia aérea Air Europa pela International Airlines Group (IAG) não deve afetar, no primeiro momento, as operações da companhia espanhola no Ceará. A avaliação é do secretário do Turismo do Estado, Arialdo Pinho. O voo Fortaleza-Madri, que foi inaugurado em dezembro de 2019, está suspenso em função da pandemia, mas há expectativa de ser retomado em abril.

Ele ressalta que mesmo após a conclusão da transação comercial, prevista para ser finalizada no segundo semestre deste ano, as duas companhias ainda deverão operar alguns anos de forma conjunta em função de acordos firmados com o governo espanhol.

“E nesta transição os contratos firmados deverão ser cumpridos normalmente. E o do Ceará está em vigor, somente não está tendo voo agora em função da pandemia”, diz o secretário.



Com uma frota de 52 aeronaves, a Air Europa efetua voos nacionais, europeus e internacionais que incluem América Latina, Estados Unidos, Caribe e o norte da África. No Brasil, além da rota Fortaleza-Madri, antes da pandemia, a aérea mantinha voos saindo de São Paulo (SP), Salvador (BA) e Recife (PE). Apenas o de São Paulo continua operando.

No Ceará, a companhia começou inicialmente com dois voos semanais interligando Fortaleza a Madri. Mas, em função da pandemia, as operações foram suspensas. A Air Europa chegou a anunciar retomada da frequência em novembro do ano passado, mas depois a data foi adiada para março deste ano. Agora, a previsão mais recente é de um retorno para o dia 2 de abril, afirma o secretário.

“Mas enquanto não tiver vacina no mundo, e no Brasil também de forma ampla, não dá para pensar na volta do turismo internacional”, complementa.

Ele acredita que a tendência é que muitos países, sobretudo, na Europa, venham a exigir a apresentação da carteira de vacinação em dia como requisito de entrada. “Assim como alguns países já fazem em relação a febre amarela”.

    o Povo 

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