Cresce mobilização para Congresso Nacional antecipar o fim de recesso e aprovar novo auxílio emergencial

 

O recesso parlamentar esfriou o debate nas Casas Legislativas sobre as medidas sociais que precisam ser adotadas para proteger milhões de brasileiros que ficaram sem o auxílio emergencial – no Ceará, são mais de 2 milhões de desempregados, trabalhadores informais ou beneficiários do Bolsa Família que tem um janeiro com orçamento doméstico mais caro.

Os deputados federais e senadores estão envolvidos diretamente na disputa pelas Presidências da Câmara Federal e Senado e, agora, colocaram em discussão a retomada do auxílio emergencial. O senador Tasso Jereissati (PSDB), em entrevista ao Jornal Valor Econômico, defende a volta do benefício por, pelo menos, três meses.

SENADORES MOBILIZADOS

O tema parece ter acordado muitos parlamentares e os três senadores do Ceará – Tasso Jereissati, Cid Gomes e Eduardo Girão, já foram procurados pelo senador Alessandro Vieira, do Cidadania, de Sergipe, para assinarem um requerimento de convocação extraordinária do Congresso em janeiro para votação de um novo decreto de calamidade, a retomada do auxílio emergencial e a universalização de uma vacina contra covid-19.

Outro nordestino – o senador Renan Calheiros, do MDB, de Alagoas, defendeu numa rede social o cancelamento do recesso para a votação de temas importantes, como o auxílio à população mais vulnerável.

A discussão sobre medidas de auxílio aos mais carentes em meio ao recrudescimento da pandemia também entrou no foco dos principais candidatos à presidência da Câmara dos Deputados.

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