Exploração de urânio está a caminho, mas moradores de Santa Quitéria querem mais informações sobre impacto ambiental da Mina de Itataia

 


 Moradores das áreas dos Municípios de Itatira e Santa Quitéria, que serão bem impactadas com o projeto de exploração de urânio e fosfato, ficam na inquietação e, às vezes, com insônia e temerosos de que a exploração da mina gere prejuízos aos recursos naturais, ao solo, à vegetação e aos mananciais que armazenam água para o abastecimento populacional e animal.


 nesta sexta-feira (10),  o Complexo de Santa Quitéria, responsável pelo projeto, destaca que a mina de potencial para produzir 80 mil toneladas de urânio e 111 milhões de toneladas de fosfato, abrindo caminhos para o Brasil figurar entre os países com maiores reservas estratégicas de urânio, em um cenário de demanda global crescente.

FOSFATO E URÂNIO


O projeto, desenvolvido pela Galvani Fertilizantes em parceria com a estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB), prevê a extração de colofanito, nome dado para a associação do fosfato e do urânio para produção de fertilizantes e concentrado de urânio.


O empreendimento já recebeu investimentos de 220 milhões de reais de um total de R$ 2,3 bilhões e tem uma projeção de gerar mais de 6 mil empregos. Moradores dos municípios de Itatira e Santa Quitéria participaram, por meio de associações, de audiências públicas, mas sente a carência de informações mais seguras sobre o impacto ambiental e social do empreendimento. 

                                                    Ceará Agora 


A preocupação é que não se repita, em Santa Quitéria, o que aconteceu no Município de Caetité, no Interior da Bahia, onde o empreendimento se transformou em angustia ambiental para moradores

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