Carne recua 15%, mas consumidor ainda relata preços elevados

 
Após a disparada de preços da carne no fim de 2019, os valores da proteína tiveram redução de 15% em janeiro, de acordo com o Sindicato das Carnes (SindiCarnes).
O presidente do SindiCarnes, Everton Silva, avalia que, apesar do abatimento do valor, o preço da proteína ainda não chegou aos patamares anteriores. Mas o baixo consumo e o período da entressafra do boi no País auxiliaram na amenização dos preços neste início de ano.
Silva ainda pontua que as carnes menos procuradas são as que irão sofrer maior redução nos preços, seguindo a lei da procura e oferta de mercado. Já em relação às vendas, ele diz que a proteína teve, nos meses de novembro e dezembro, uma queda de 15%.
Atacado
No atacado, o preço da carne recuou entre 10% e 15%, de acordo com Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa. Já no varejo, a diminuição observada foi ainda maior. "No varejo, a queda está maior. Os donos de frigoríficos e supermercados sentiram que o consumidor se retraiu e, por isso, deixou as carnes com preços mais acessíveis", relata.
Odálio Girão ainda ressalta que, os cortes mais baratos são os mais requisitados, já que o salário dos brasileiros não acompanha o aumento exagerado do preço da carne. O presidente do SindiCarnes também salienta que o tipo de carne a ser procurado "depende do poder aquisitivo de cada consumidor".
Cortes
Segundo a análise de Odálio Girão, os cortes mais em conta são costelinha, lombo e músculos, aqueles que "a população de menor poder aquisitivo compra. Os mais sofisticados como filé, cupim, alcatra e maminha, normalmente têm preços mais elevados", conclui.

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