Camilo Santana pré candidato ao senado sem adversário à sua altura, até o momento.

 




Camilo Santana foi um governador que sempre  buscou relacionamentos e diálogos. Não fechou portas. Seu comportamento era de  candidato. Seu único adversário era o Capitão Wagner, uns poucos prefeitos, alguns deputados e vereadores de direita. 

Ao sentarem com o ainda governador Camilo Santana, no sofá do Abolição, para acertar sua saída do governo e a candidatura ao Senado, para Ciro e Cid tudo parecia perfeito, a sucessão resolvida, com Tasso Jereissati aceitando o papel de líder que aguardava outros planos para sua vida pública. O 2 de abril exibiu um outro cenário. Camilo saiu, mas logo colocou que Izolda seria a preferida do PT para a sucessão estadual e não outros três nomes que disputavam, no PDT, a preferência dos filiados. 

Logo, o meio político foi contaminado  pelos bastidores, dando sinais claros de um rompimento da aliança. Logo, o PDT considerou a atitude do PT “um salto alto”, por conta dos índices de intenção de votos de Camilo e Lula no Ceará. A briga ganhou volume, a corda esticou demais e foi quebrado o elo de 16 anos. 

Passados três meses do início do distanciamento, o PDT, só agora, busca um nome para enfrentar Camilo Santana, apesar do presidenciável Ciro Gomes ter garantido que o partido votaria em Camilo. 

Faltando três dias para montagem das chapas, Camilo ainda surfa nos números de intenção de votos. O PDT e o União Brasil do Capitão Wagner buscam um nome para quebrar o favoritismo de Camilo, que tem, além de Lula, o apoio de Izolda Cela.

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