Federação PSOL e Rede apresentará chapa ao Governo do Estado 100% feminina.

 



Partidos ficarão unidos em federação até 2026. Foto: Divulgação

PSOL e a Rese Sustentabilidade fazem parte de uma federação partidária que terá duração até 2026. No pleito deste ano, no Ceará, a sigla socialista apresentou o nome de Adelita Monteiro para a disputa ao Governo do Estado, cabendo à sigla federada indicar a vice, que também será uma mulher.

A chapa majoritária do PSOL e Rede será 100% feminina, conforme confirmou ao Blog do Edison Silva a ex-vereadora Toinha Rocha, que passou a ser porta-voz da sigla no Ceará. A legenda  elegeu no Ceará, uma nova direção estadual, capitaneada por Rocha, e pelo advogado Adriano Pessoa.

No último dia 25, em reunião com o PSOL, a Rede oficializou a primeira direção da Federação, elegendo para a Secretaria-Geral do órgão conjunto o advogado João Bosco Ribeiro, que exerce a mesma função no partido. Além de Bosco, representam a Rede na direção da Federação os porta-vozes Toinha Rocha e Adriano Pessoa e a dirigente Soraya Mendes, de Juazeiro do Norte.

O foco do partido nestas eleições será a construção de quadros representativos para concorrer à Câmara dos Deputados e à Assembleia Legislativa, apostando em chapas reduzidas, com paridade de gênero e representatividade identitária, dando preferência a candidaturas viáveis. A Rede e o PSOL atuarão, nas próximas duas eleições, como um único partido, tendo cada legenda direito a indicar seus próprios quadros para compor as chapas proporcionais.

Na campanha majoritária, a REDE estará sintonizada com a chapa da Federação e apresentará a candidata a vice-governadora de Adelita Monteiro, adiantando que se tratará de candidatura feminina e negra, com forte representatividade indentitária e histórico de luta social.

O compromisso da nova direção será o de reforçar a identidade pública do partido, fortalecer seus quadros e atrair novas figuras, comprometidas com o projeto político da legenda, e apresentar alternativas inteligentes e sustentáveis para o Ceará. A nova direção decidiu proibir aos filiados, sob pena de disciplina interna, o apoio a candidaturas de partidos que apoiem o bolsonarismo ou componham o chamado “centrão”, decidindo ainda pela disciplina por infidelidade partidária aos filiados que apoiarem candidaturas de fora da legenda para deputado federal e governador. 


                              Jornalista Edison Silva 

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