Deputado Delegado Cavalcante bate-boca com secretário de Pacajus em gabinete da prefeitura.

 



 O deputado estadual Delegado Cavalcante (PL) participou de uma discursão acalorada com membros do gabinete do prefeito de Pacajus, Bruno Figueiredo, na manhã desta terça-feira, 26. Em vídeo que circula as redes sociais, o parlamentar aparece trocando acusações com o secretário de Segurança Pública da cidade, Zé Filho. 

O bate-boca aconteceu durante uma audiência oficial marcada na Prefeitura de Pacajus para discutir a construção do binário da avenida Tabelião Gama Filho com avenida Tabelião Gama Filho, criticada por comerciantes locais. A tentativa de diálogo com uma comissão de comerciantes, no entanto, saiu frustrada.



Em entrevista ao O POVO, o prefeito Bruno Figueiredo diz ter sido chamado de "merda" por Cavalcante durante a audiência, então decidiu rebater o xingamento.

"A gente fez uma mudança e ele queria que ela não existisse. Ao final ele veio falar que eu era uma merda, eu chamei ele de palhaço e o pau cantou. A mudança no trânsito é que a gente fez um binário. Ele acha que os comerciantes estão achando ruim, uma parte está achando, mas com o tempo vai melhorar, a população está adorando a mudança", disse o gestor. 

O secretário Segurança Pública, Zé Filho, aparece nos vídeos assumindo a discussão e chamando o deputado estadual de "bandido". Nas redes sociais, Delegado Cavalcante afirma ter sido agredido e expulso da Prefeitura de Pacajus junto com comerciantes após tentativa de diálogo. Ele afirma já ter registrado a ocorrência e providenciará a apuração da responsabilidade dos envolvidos. 

Em nota, o Cavalcante defende que, após implantado, o novo binário da cidade derrubou o faturamento do comércio local em até 60%. O parlamentar acusa a gestão de Bruno Figueiredo de se negar a "dialogar e buscar soluções alternativas". "O deputado Delegado Cavalcante mencionou ao prefeito que tinha se arrependido de apoiá-lo, que pensava que ele era diferente e, imediatamente em atitude desequilibrada, o prefeito respondeu que pensava que o Sr era um Deputado, mas é um palhaço", afirma o texto. 

O documento considera que a ação do Secretário de Segurança de tentar retirar o deputado da sede da Prefeitura "à base de socos e empurrões" foi "totalmente impensada" e que serviu para criar um "tumulto desnecessário". A nota alega ainda que José Filho tentou acertar o rosto do parlamentar com um soco, na porta da Prefeitura, mas foi impedido porque um dos comerciantes se colocou no meio, sendo ele o atingido. 

Após o ocorrido, Cavalcante discursou em frete à porta da prefeitura: "Nós fomos constrangidos, inclusive o prefeito me chamou de palhaço. Eu acho que palhaço aqui não existe não, aqui existe cidadão reivindicando seus diretos. Eu pedi um estudo, ele disse que não ia ceder estudo nenhum, porque não tem estudo, mas nós vamos pedir judicialmente. Infelizmente em Pacajus a gente procurou o diálogo, porque vocês queriam tomar providências do jeito de vocês, mas não tem diálogo", disse.


                           o Povo 

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