A gente precisa entender que professor não pode estar ganhando salário de miséria e exigir boa educação para os filhos dos trabalhadores.
Na sexta-feira 11, o deputado federal Idilvan Alencar (PDT) esteve em Camocim ministrando uma palestra sobre o contexto nacional da educação e os desafios para 2022. Na ocasião ele concedeu entrevista aos radialistas Miqueias Santos, da Liberdade FM e Rafael Barbosa, da Meio Norte FM Camocim, e defendeu, categoricamente, sem arrodeio, o pagamento do precatório do Fundef para os professores e o reajuste salarial.
Sobre a remuneração e valorização dos professores, o parlamentar, que levanta no congresso nacional a bandeira da educação, disse que todo município merece tratar bem o professor e que é uma questão a ser tratada ao nível nacional.
Ao ser questionado sobre possível inconstitucionalidade no rateio dos precatórios, considerando o fato da prefeita de Camocim, professora Betinha, se demostrar contra o pagamento, Idilvan aconselhou que se efetue a exemplo de vários municípios, dentre eles Forquilha, que realizou o rateio mediante um acordo judicial celebrado entre o Sindicato, Ministério Público Estadual e Poder Público Municipal.
“Essa pauta tem que ser sagrada neste pais. A gente precisa entender que professor não pode estar ganhando salário de miséria e exigir boa educação para os filhos dos trabalhadores.
Ainda falando sobre o não rateio dos mais de R$36 milhões dos precatórios de Camocim, respondendo o radialista Miqueias Santos, o deputado informou que foi relator do Projeto na Câmara Federal que assegura 60% para os professores e é totalmente de acordo que esse valor seja pago.
De acordo com Idilvan existe uma pendência Judicial em que alguns tribunais se colocam contrário ao pagamento dos precatórios.
“ Eu não gosto de entender essa pendência, é uma coisa que colocamos na Constituição Federal, não foi uma Lei Ordinária, foi uma lei complementar, ou seja, virou constituição, emenda constitucional. E mesmo assim tem tribunal ainda dizendo que não pode pagar, mas nós não defendemos isso. Queremos que 60% vá para professor, que é uma Lei”.
Confira trechos da entrevista
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