Mais integrada à agenda do Governo do Estado, vice-governadora Izolda diz que não tem plano de ser candidata.

 




Izolda Cela admite vir a assumir o Governo do Estado em abril com a saída do governador Camilo. Foto: Miguel Martins.












Cada vez mais integrada às agendas do Governo do Estado do Ceará, a vice-governadora Izolda Cela (PDT) afirmou que não tem planos de ser candidata ao Executivo estadual, mas destacou que a decisão sobre a sucessão de Camilo Santana se dará de forma coletiva. Próxima de assumir o cargo máximo da política local, ela destacou que a Educação deve continuar sendo um dos pilares da gestão.

Com a possibilidade de Camilo vir a desincompatibilizar-se até abril para disputar a vaga ao Senado Federal, Izolda assume o comando do Governo do Estado. Apesar de ser um dos quatro nomes indicados pelas lideranças pedetistas à disputa eleitoral deste ano, a educadora mantém um discurso de distanciamento do pleito de 2022.

Segundo ela, existe a possibilidade de assumir a cadeira de governadora do Estado, mas os trabalhos seguem ocorrendo de forma normal, sem qualquer mudança. No entanto, Izolda tem participado cada vez mais de ações do Governo, e buscado se posicionar sobre temas do dia a dia da população. Recentemente, ela publicou em suas redes sociais uma crítica ao presidente da República, Jair Bolsonaro, após ele ter afirmado que foi o responsável pelo reajuste do piso salarial nacional dos professores.

“O governador, como é do feitio dele, tem se dedicado ao serviço. Com certeza, esse é o horizonte, e tenho me integrado mais às agendas e aos eventos diretamente ligados a ele“, disse. Segundo ela, em uma gestão sob o seu comando, a Educação seguirá sendo um dos pilares do projeto governista. “É preciso olharmos cada vez mais com atenção e força de prioridade para as crianças, para os jovens do Ceará. É algo que está na primeira linha de prioridade”.

Questionada se seria candidata à reeleição, caso venha a assumir o Governo do Estado em abril, Izolda Cela deu uma negativa como resposta. “Não. O plano de ser candidata não tenho, não. Eu conheço isso, e é sempre algo que vem a partir de uma decisão coletiva daqueles que compõem e se responsabilizam por esse projeto que vem sendo desenvolvido”, afirmou.

Aliança

Sobre a aliança entre PT e PDT nos próximos meses, Izolda Cela destacou que o desafio é colocar os interesses de um projeto político para o bem do Ceará como prioridade. De acordo com ela, é preciso entender quais são as diferenças partidárias no âmbito nacional, visto que cada um deles possui um pré-candidato e farão suas defesas. “Mas a gente pode superar essas diferenças para construir no Ceará, dar seguimento a uma ação, a uma aliança que vem sendo benéfica para o bem da população”.

“Eu não tenho essa inserção nas redes sociais em termos de procurar setores e tal. Mas me manifesto com relação a diversas coisas, inclusive com relação a questões do Governo Federal. Só manifestei uma base de realidade. Só isso. Não é polêmica, é uma base de realidade. Trata-se de uma Lei, existente há mais de dez anos, que tem uma regra de cálculo que baliza o reajuste do piso salarial dos professores. Nem o Governo Federal tem ingerência sobre isso, nem o Estadual ou municípios”, disse Izolda sobre o reajuste dos  professores.

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