Foto: Reprodução Comares Cariri
A Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce), através da Coordenadoria de Saneamento, elaborou um estudo voltado para o aperfeiçoamento dos modelos de Centrais Municipais de Resíduos (CMRs). A futura reguladora do contrato de concessão do Consórcio Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Cariri (Comares – Cariri), considera, ainda, a importância das unidades de compostagem na gestão integrada.
“Esse trabalho visa, principalmente, contribuir para uma melhor reflexão por parte do Comares, dos municípios e da futura concessionária que fará o manejo de resíduos, além de fornecer orientações técnicas sobre possíveis melhorias, estimativas de receitas, entre outros pontos imprescindíveis a serem levados em consideração”, afirmou Alceu Galvão, analista da Arce.
No documento, o custo operacional médio para tratamento dos resíduos orgânicos nas CMRs é de R$ 86,03 por tonelada. O município de Juazeiro do Norte apresenta o menor custo unitário do processo de compostagem, com R$ 43,36 por tonelada, enquanto o maior é constatado no município de Santana do Cariri, sendo R$ 239,94 por tonelada. O estudo foi encaminhado aos principais atores que trabalham com resíduos sólidos no estado e no Governo Federal.
No estudo, foram analisadas as demandas de oito das principais culturas desenvolvidas na região dos municípios que formam o Consórcio, sendo “possível constatar que há demanda para utilização do composto orgânico na agricultura. Contudo, é imprescindível que o fertilizante esteja adequado quanto aos parâmetros exigidos pelas Instruções Normativas 27/2006, 25/2009 e 07/2016 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”.
Por fim, o projeto afirma que a compostagem pode ser plenamente viável nas CMRs e que, sendo operadas com base na boa técnica, pesquisas, planejamento e comunicação, sejam capazes de atingir os objetivos almejados pela Concessão e pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Veja projeto na íntegra aqui.
( Miséria)
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