Caririense é finalista do prêmio professor destaque do FEBRACE 2022

 


De Aurora, a professora da rede pública estadual, Débora Leite de Oliveira, é uma das finalistas do Prêmio Professor Destaque de 2022, da 20ª Feira Brasileira de Ciências e Tecnologia (FEBRACE), promovida pela Universidade de São Paulo (USP). Débora é a única cearense que concorre ao prêmio na fase final. O vencedor deve ser anunciado em cerimônia no dia 26 de março.


Débora Leite leciona Língua Portuguesa na Escola de Ensino Médio em Tempo Integral (E.E.M.T.I) Estadual Tabelião José Pinto Quezado, no município de Aurora. “Fizemos a inscrição, através da submissão de um artigo do nosso projeto, o Fact-Check Tabelião: a escola a serviço da verdade – uma espécie de agência de checagem escolar – para combater a desinformação, na FEBRACE, em 2020”, conta.


De acordo com a finalista, o projeto foi contemplado com 2 bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para os estudantes participantes, além de ter sido vencedor do Ceará Científico, na categoria Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias, conquistando mais 3 bolsas em 2021. Neste ano, o projeto é finalista da FEBRACE 2022, e tem a orientadora indicada como um dos 10 professores destaque.

 

DESAFIOS

 

Débora Leite também é estudante de doutorado de Linguística Aplicada na Universidade Estadual do Ceará (UECE), e como a maioria dos professores que também seguem na vida acadêmica, têm a jornada duplicada. Devido a pandemia, e a implementação das aulas online, o Governo do Ceará emitiu um decreto de restrição de afastamentos dos mestrandos e doutorandos, “não conseguimos afastamento ainda, e estamos tendo realmente que nos desdobrar para realizar pesquisa, para estar na universidade e ao mesmo tempo fazer o nosso trabalho na escola”, relata.

 

Para Débora, é uma responsabilidade enorme representar os professores cearenses que enfrentam os desafios do sistema educacional todos os dias, “ver nosso trabalho ganhando visibilidade é também ser uma voz na luta por uma educação melhor, em que os professores tenham oportunidade e tempo para realizar suas pesquisas”, conclui.

 

Miséria

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