Acrísio Sena defende união política institucional do Ceará no conflito territorial com o Piauí.

 


Acrísio Sena, ao lado da deputada Augusta Brito, tem levantado a bandeira em defesa da permanência da região da Ibiapaba em território cearense. Foto: Miguel Martins.



Durante sessão ordinária desta quarta-feira (09) da Assembleia Legislativa, o deputado Acrísio Sena, do PT, defendeu a união política institucional do Ceará no conflito territorial com o Piauí. Segundo ele, é preciso unidade de senadores, deputados, vereadores, entidades da sociedade civil, em defesa da permanência da região da Ibiapaba em território cearense.

“Estamos articulando uma audiência pública no município de Poranga e é importante que todos os 13 municípios envolvidos façam abaixo-assinados com a população mostrando o desejo de todos de se afirmarem como cearenses”, defendeu o petista.

O parlamentar explicou que o litígio entre os estados é foco de ação em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) e pode afetar 13 municípios cearenses. A área compreende cerca de 2.158km2, segundo dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

A área, no entanto, pode passar de 6 mil quilômetros quadrados, dependendo do resultado da perícia técnica que está sendo realizada pelo Exército Brasileiro por determinação da ministra Cármen Lúcia do STF. “É importante que isso vire uma campanha de Estado, unindo todos sob o slogan “Somos todos cearenses”, defendeu.

Consultas

“É preciso envolver mais os cearenses em prol dessa causa. Esse tema deve ser encarado como uma política de Estado, assim como o estado do Piauí está fazendo, mobilizando a Assembleia, vereadores e prefeitos para abocanhar toda a riqueza construída pelas forças cearenses”, disse.

Para Acrísio Sena, é necessário ainda que os senadores e deputados federais cearenses abracem a causa e possam lutar pelo território do Estado. “Senadores, prefeitos, deputados e o povo cearense deve se manifestar. Nada impede de fazermos consultas públicas aos municípios afetados, por exemplo”, assinalou.


                            Jornalista Edison Silva 

Postar um comentário

0 Comentários