Daiane Débora pretende abrir seu próprio negócio “Tive algumas oportunidades de montar um negócio, mas tinha medo de fazer empréstimos devido às taxas altas de juros. Aí veio a pandemia e fiquei um tempo parada. Foi quando vi a proposta do Ceará Credi para colocar meu próprio negócio. Vou me reinventar para dar certo”, afirma a profissional, que obteve R$ 3.500 aprovados pelo programa para investir em cadeiras, espelho e produtos de qualidade. De acordo com ela, a oportunidade é vista como um pontapé inicial para a abertura do próprio negócio.
Outras 351 pessoas do município de Itapipoca foram cadastradas no programa Ceará Credi. O número é composto por 48% de mulheres, 45% de homens e 6,5% não identificaram o gênero. Do total, 82% são informais e 18% microempreendedores individuais (MEI). Com PIB per capita de R$ 12,8 mil, Itapipoca tem média salarial mensal de R$ 1,5 mil dos trabalhadores formais. O setor de serviços é considerado a maior parte da atividade local, com 43% da parcela total. Neste cenário, uma das alternativas de trabalho e renda são os pequenos negócios, destacando-se a importância do acesso ao crédito por parte de empreendedores dos diversos ramos de atividade.
Com PIB per capita de R$ 8,1 mil, Canindé tem média salarial mensal de R$ 1,8 mil dos trabalhadores formais. A cidade conta com 915 inscritos no Ceará Credi, sendo 59% por mulheres, 40% homens e 1% não marcou a opção. Do total, 80% são informais e 20% microempreendedores individuais.
A confeiteira Maria Rosimere, moradora de Canindé, foi outra prejudicada nos primeiros meses da pandemia ao deixar de receber encomendas. Depois de ver a renda familiar despencar, foi no Ceará Credi que a profissional do ramo de bolos e doces encontrou a solução para alavancar o negócio. |
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