Águas da transposição do São Francisco voltam a ser bombeadas para Ceará após três meses.

 


Passagem molhada na antiga Jaguaribara (Passagem do Pinguelo), onde passam as águas do rio Jaguaribe, por onde chegam as águas da transposição do rio São Francisco, em 10 de março(foto: Aurelio Alves)

Passagem molhada na antiga Jaguaribara (Passagem do Pinguelo), onde passam as águas do rio Jaguaribe, por onde chegam as águas da transposição do rio São Francisco, em 10 de março(foto: Aurelio Alves)


O bombeamento das águas da transposição do Rio São Francisco, no Eixo Norte 1, que corta cerca de 220 cidades da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, foi retomado nesta sexta-feira, 13, após parada programada de três meses. A operação havia sido interrompida no dia 13 de maio para serviços de manutenção nos motores da estação.

Segundo informou o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), as Estações de Bombeamento 2 e 3, localizadas nos municípios pernambucanos de Salgueiro Cabrobó, também passaram por melhorias, recebendo novas válvulas borboletas. Com isso, o órgão assegura que até o final de agosto, estarão em operação simultânea todos os conjuntos das três estações de bombeamento. O intervalo de tempo é necessário para que os níveis nos reservatórios atinjam o nível suficiente para possibilitar o bombeamento.

 As estações de bombeamento do Eixo Norte possuem capacidade para receber até oito conjuntos de motobombas cada. Atualmente, cada estação conta com dois conjuntos instalados.

De acordo com o MDR, o Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco tem 260 quilômetros de extensão, 3 estações de bombeamento, 15 reservatórios, 8 aquedutos e 3 túneis. Todas as estruturas responsáveis pela passagem de água até o Reservatório Caiçara, na Paraíba, estão concluídas, restando apenas oito quilômetros de canais até o reservatório Engenheiro Avidos, também na Paraíba, e serviços complementares que não comprometem a pré-operação.

Após a conclusão, a expectativa é que o Eixo Norte garanta abastecimento hídrico a 6,5 milhões de pessoas.

                          o Povo 

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