Bolsonaro, Lula e Ciro vão se consolidando como candidatos em 2022.

 



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A ação do presidente Jair Bolsonaro de começar o processo eleitoral de 2022 para a presidência da república, fez despertar entre as grandes lideranças nacionais movimentação para não deixar sozinho o presidente da nação promovendo eventos e construindo diálogos de candidato a permanecer na cadeira presidencial. 


Bolsonaro tem promovido grandes eventos. Já passou com a “motociata” pelo Rio de Janeiro e São Paulo. Bolsonaro tem afinidade com clubes de motociclistas espalhadas pelo Brasil que detestam a esquerda. Os clubes são, geralmente, formados por militares da ativa e da reserva remunerada. Tem também empresários que admiram motos do tipo Harley Davidson.  


Lula atua nos bastidores, não aparece em público e não testa popularidade nas ruas. Se concentra em tentar formar uma ampla aliança partidária de esquerda e com partidos de centro para surgir com lastro em 2022, mas toda semana alfineta Bolsonaro. Recentemente o ex-presidente disse que “para evitar um segundo mandato de Bolsonaro se canditará em 2022”. 


Ciro Gomes foi esperto. Ao sentir que Bolsonaro não governa, mas faz política, foi para a estrada. Num primeiro momento atacava Bolsonaro de forma ostensiva com linguajar muito parecido com o do presidente, ou seja, de baixo nível. Na outra ponta desqualificou o lado do petismo que ainda se abriga no guarda-chuvas de Lula. Ciro, agora, vive um novo momento. Encontrou o homem de marketing João Santana  e com ele uma plantou uma nova fase: o Ciro em altíssimo nível, exibindo críticas e apresentando soluções, com discurso pensado e bem escrito, além, claro do Reginaldo texto e produção de vídeo que beira a perfeição. 


Bolsonaro, Lula e Ciro serão os personagens da eleição de 2022. Parece não existir mais espaço para outras candidaturas. Só o surgimento de um fenômeno poderá fazer surgir algo que aborte o potencial de popularidade dos atuais postulantes. 


Segundo as pesquisas, Lula lidera, Bolsonaro está em segundo e Ciro Gomes em terceiro lugar. Bolsonaro seria derrotado por Lula ou Ciro em provável segundo turno. Os três devem seguir firmes, cada um seu estilo até o final do ano. Ciro e Lula entendem com aglomerar, ou seja, promover eventos de ruas do após a população vacinada e a pandemia sob controle. Bolsonaro não respeita esses critérios, está nas ruas. 


O eleitor brasileiro na sua grande maioria adora política, principalmente eleição.  Em 2018, quando o país elegeu Bolsonaro presidente, dos 147 milhões de eleitores aptos a votar, tivemos 104 milhões de votos válidos. Bolsonaro, PSL, ficou com 57,8 milhões de votos e Haddad do PT com 47 milhões de votos. Bolsonaro impôs ao PT de na derrota com mais de 10 milhões de votos. Ciro Gomes tem certeza que venceria Bolsonaro no segundo turno se tivesse sido o candidato de centro esquerda. A campanha começou!


                                          Roberto Moreira 

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