Após morte causada por Covid-19, magistrado cearense recebe homenagens.

 



















Juiz Michel Pinheiro (Foto: TJCE)
Juiz Michel Pinheiro (Foto: TJCE)

Cerca de 842 usuários acompanharam a transmissão da cerimônia de sepultamento do juiz estadual Michel Pinheiro, no Cemitério Parque da Paz, nesta segunda-feira, 17.  Durante o ao vivo na conta do , o perfil religioso transmitia O magistrado estava internado em um hospital em Fortaleza para tratamento da Covid-19, e no último domingo, 16, morreu vítima da doença.

Em sua carreira, o juiz Michel Pinheiro presidiu a Associação Cearense de Magistrados (ACM) durante os anos de 2002 e 2003 e passou mais de dez anos à frente do Juizado Especial e da Justiça Eleitoral. Atualmente, era juiz de direito da 3ª Unidade do Juizado Especial Cível e Criminal de Fortaleza.

O magistrado marcou a vida de muita pessoas por onde passou. Segundo Álvaro Veras, Procurador do Estado do Rio Grande do Norte, Michel foi seu primeiro supervisor como servidor público, quando ele tinha tomado posse em um cargo técnico onde Michel era o juiz titular. "Ele (Michel) era um exemplo de juiz e de servidor público. Muito eficiente e muito humano. Sempre preocupado com a efetividade das decisões judiciais. Foi um exemplo perfeito para mim. Vai fazer muita falta", comenta o advogado. 

Além disso, órgãos como o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) e a Associação Cearense de Magistrados (ACM) também prestaram condolências à família e homenagens ao magistrado. “Tanto em sua gestão quanto no ofício da magistratura, ele era conhecido por sua competência, sendo muito querido por seus colegas”, afirmou a Associação em nota na qual solidarizou-se com a família.

Em nota o TJCE, afirma que o juiz era um entusiasta das novas tecnologias. “Ele recebeu o projeto-piloto para implementar a intimação pelo aplicativo WhatsApp nos juizados especiais do Estado”. E completa: “Neste momento de dor, o Poder Judiciário Estadual se solidariza com a família e amigos”.

Michel era casado com a juíza Elizabete Silva Pinheiro, da Vara Única da Infância e Juventude de Caucaia. De acordo com informações da coluna do Eliomar, em 2021, o magistrado havia perdido o pai e, no ano passado, sua mãe. Ambos vítimas da Covid-19. 

                               ( O povo) 

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