A sucessão de Camilo começou nos bastidores e partidos querem espaço na chapa majoritária.

 





















Todos os dias tem romaria de prefeitos e deputados no Palácio da Abolição. Deputados estão conseguindo agenda com o governador e com o articulador político do governo, Nelson Martins. Além de ajuda para combate a Covid, sempre surge uma conversa a mais na Casa Civil sobre sucessão estadual. Camilo se nega a debater o processo eleitoral, sua pauta se restringe a Covid-19 e ações de governo. 

O deputado Osmar Baquit, passou pelo Abolição esta semana puxando um cordão de prefeitos. Baquit levava pedidos e, também, a confirmação de apoio para 2022. O parlamentar precisa cuidar da sua reeleição e preservar colégios eleitorais, no mesmo momento que apresenta credenciais para seguir no atual projeto que governa o Ceará. 

Numa tacada diferente no tabuleiro político, os principais personagens que pretendem estar presentes na chapa majoritária estão querendo entrar no jogo montando grupos políticos ou blocos de aliados. Todos  querem sentar à mesa de discussão. Faz parte. Cid Gomes acompanha os movimentos dos aliados e sabe do desejo de cada um, mas também, assim como Camilo, não abre diálogo sobre sucessão. Tudo ficará para 2022. O senador Cid não admite outra pauta que não seja a vacina e cuidar das vítimas da Covid 19.

Roberto Cláudio, Mauro Filho,   Zezinho Albuquerque, Izolda Cela e Evandro Leitao são nomes do PDT que surgem como potenciais candidatos. Da base aliada tem Domingos Filho ( PSD), Zé Airton (PT) e Alexandre Pereira, do Cidadania. O baralho tem muitos rostos, tidos atuando nos bastidores, buscando espaços e sinalizando que desejam estar na chapa majoritária. O PT que não fecha com Ciro Gomes está tentando pôr dificuldades para seguir na aliança com o PDT no Ceará. Zé Airton é o provocador da crise. 

As vagas na chapa majoritária e cargos importantes como a presidência da Assembleia Legislativa valem o esforço, representam poder, influência. No pior dos cenários, estar no meio do debate entre integrantes da cúpula, faz sentido e tem importância. 

A pandemia não tem sido fator de distanciamento entre as principais lideranças da política do Ceará, as conversas ocorrem, a movimentação e o cenário vai se definindo como um jogo de lego ou cartas. 


                     Roberto Moreira 

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