1 ano de coronavírus no Cariri: região soma 80 mil infectados e mais de 1,5 mil mortes pela doença

 












                                               Foto Portal Badalo 


Em 19 de março de 2020, foi confirmado o primeiro caso de coronavírus em Juazeiro do Norte. Esse também foi o primeiro registro na região do Cariri. Na época, o anúncio foi feito por meio redes sociais pelo então gestor municipal e pelo Secretário de Saúde, três dias depois da confirmação dos primeiros casos no estado. Ainda na noite do dia 19, onde se comemorava o feriado de São José, padroeiro do Ceará, o Governador Camilo Santana decretou lockdown.

A primeira paciente do Cariri era uma mulher de 63 anos, que havia chegado de São Paulo. Após quase um mês de internação, ela se recuperou da doença e teve alta do Hospital Regional do Cariri. Porém, apesar de a primeira pessoa ter se recuperado, vários outras que vieram depois não tiveram a mesma sorte.

De lá até aqui, exatamente um ano depois, a cidade já acumula o triste número de 374 mortes, segundo boletim municipal. Em todo o Cariri, já são 1.552 vidas perdidas para a doença, mais de 80.300 casos confirmados e 13.996 em investigação. Os dados são da plataforma Integrasus, atualizados na tarde desta quinta (18).

Ainda segundo a plataforma, que é alimentada pela Secretaria da Saúde do Ceará, 69.255 pessoas conseguiram se recuperar da doença na região.

Um ano depois, o Ceará vive novamente um período de lockdown. Com o aumento de casos da covid, os serviços não-essenciais foram fechados para diminuir a circulação de pessoas, na tentativa de conter o vírus. As UTIs já têm 93% de ocupação no Ceará, e mesmo com abertura de novos leitos constantemente, as vagas lotam com uma rapidez ainda maior.

A vacinação é o modo mais efetivo de conter a doença, segundo especialistas. Apesar de já ter iniciado, as doses ainda são restritas e o ritmo lento. Algumas cidade da região já conseguiram entrar na segunda fase da imunização, porém muitos municípios caririenses vacinam apenas idosos acima de 75 anos e profissionais de saúde. Em cidades como Barbalha, a vacinação ainda é para idosos acima de 85 anos; em Crato, acima de 81; e em Juazeiro acima de 80, todas seguindo de forma decrescente.

Idosos acamados e em Instituições de Longa Permanência (ILP), indígenas e pessoas com deficiência em ILP já foram imunizados.

Até o dia 16 de março, 602.702 doses foram aplicadas em todo o estado. Destas, 177.384 são referentes ao reforço. Apesar do dado, ainda é preciso aumentar a quantidade de vacinas e a velocidade de imunização para conter o avanço da Covid-19, que há um ano assola o estado e o Brasil.

                    ( Badalo) 

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