O juiz titular da 1ª Promotoria de Justiça de Tauá determinou o afastamento – sem remuneração e com quebra de sigilo bancário, fiscal e de dados – do servidor público Francisco Halison por atos de improbidade administrativa. A decisão é fruto de Ação Civil Pública (ACP), ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio da Promotoria de Justiça de Parambu.O servidor em questão estava lotado na Secretaria de Infraestrutura e Desenvolvimento Econômico de Parambu. No entanto, conforme o órgão ministerial, Halison não exercia qualquer função relacionada ao interesse público. O MP informa que o servidor recebia remuneração dos cofres públicos para administrar as redes sociais do grupo político que atualmente ocupa a gestão do município.Além disso, em inspeção realizada na sede da Prefeitura de Parambu, o promotor de Justiça Jucelino Oliveira Soares constatou a ausência física de Francisco e a inexistência de qualquer registro de ponto. A Promotoria executou medidas cautelares para a comprovação das irregularidades, além da busca e apreensão de documentos, agendas, relatórios, computadores e aparelhos celulares no endereço do servidor. Também foi necessária a quebra do sigilo bancário e fiscal de Halison para apurar o verdadeiro valor recebido por ele.
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