Garis fazem novo ato na manhã desta quinta (19) em Juazeiro; empresa diz que paralisação é ilegal

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                                               Foto > Reprodução / Redes sociais 


Os trabalhadores responsáveis pela coleta do lixo em Juazeiro do Norte fizeram novo ato e paralisação na manhã desta quinta-feira (19), nas ruas da cidade. A reivindicação é quanto ao atraso no pagamento dos salários e benefício do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) destes funcionários pela empresa MXM Soluções Ambientais, que é terceirizada pela Prefeitura e efetua a coleta de resíduos no município.

Desde esta terça-feira (17), os funcionários que efetuam a coleta de resíduos estão com as atividades paralisadas, e fizeram ato em frente a Câmara Municipal na tarde do mesmo dia, para reivindicar o pagamento dos salários e a garantia dos direitos destes servidores. A Prefeitura Municipal emitiu comunicado afirmando que já efetuou o repasse a empresa que cuida da coleta de lixo na cidade, e que é responsabilidade desta fazer o pagamento aos coletores.

Em nota, a MXM Soluções Ambientais afirmou que os funcionários da empresa foram devidamente pagos, e que considera a paralisação destes ilegal, uma vez que não cumpre os “requisitos determinados pela lei de greve”. A empresa ainda acusa os funcionários de não permitirem o funcionamento mínimo da coleta de lixo e os convoca a voltarem ao trabalho, além de não cumprem devidamente as medidas corretas de paralisação.

“A paralisação dos funcionários fere a legislação por não ter cumprido o rito necessário para instauração do movimento grevista, bem como por ter deixado de disponibilizar trabalhadores suficientes para manter o mínimo de funcionamento do serviço de coleta de lixo, que é tido como essencial pela lei de greve.

Por fim, a empresa reitera o seu posicionamento de respeito aos direitos trabalhistas de seus funcionários, em especial o direito de greve constitucionalmente garantido, não podendo coadunar, todavia, com o prosseguimento da paralisação à margem do que determina a lei, inclusive tendo tomado conhecimento de constrangimento, por parte do movimento paredista, de funcionários que não pretenderam aderir à paralisação, impedido-os de retomar seus postos de trabalho”, afirmam em nota.  


  ( Badalo)  

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