O novo mapa político do Ceará está sendo montado

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A eleição de novembro está aquecendo a temperatura política do sertão e do litoral. Teremos grandes disputas por territórios. Nos  principais municípios, a pegada mais forte será em Tauá, Barbalha, Crateús, Caucaia, Aquiraz  Icapuí, Russas, Morada Nova, Jaguaruana,  Acaraú, Jucás, Acopiara, Quixeramobim, Limoeiro do Norte e Camocim, onde grandes disputas estão previstas. Em Juazeiro do Norte, Pacatuba, Crato, Aracati, Icó, Quixadá,  Eusébio, Parambu, Iguatu e Sobral os prefeitos candidatos à reeleição, praticamente, não tem grandes adversários em disputa. Em Iguatu e Parambu, são certas as vitórias de Agenor Neto e dos Noronha.

O governador Camilo Santana, Ciro Gomes e o senador Cid Gomes são os grandes líderes do processo eleitoral. Sabem construir alianças e conquistar aliados. A maior dificuldade é conseguir contemplar e afagar seguidores, que estão disputando poder no mesmo município. A regra é ficar distante, para manter a base. A oposição, praticamente, não existe. São pontuais, em uma ou outra cidade, como é o caso de Maracanaú.

Líderes como Domingos Filho, Genecias Noronha, Robério Monteiro, José Arnon e AJ Albuquerque são aliados do governo. As campanhas se restringem ao território municipal. São aliados, em legendas diferentes.

O Ceará vai para a eleição de novembro, com 6,5 milhões de eleitores. Quase 70% do eleitorado se concentra fora da capita. A eleição no interior é vital para qualquer projeto político porque o sertão tem a chave do poder. Seu eleitor define a eleição de governador, senador e deputado. Na formação das peças do xadrez político, vem do interior a decisão de quem ocupa a cadeira do Abolição. 

Roberto Moreira 

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