Secretário de Saúde do Ceará discute sobre a situação da Covid-19 no Cariri com prefeitos da região

“Transição não é flexibilização do isolamento social”. O reforço sobre a importância extrema de manter a rigidez da quarentena no interior do Ceará foi feito pelo secretário de Saúde do Estado, Dr. Cabeto, na tarde desta terça-feira (9), durante videoconferência realizada com gestores municipais da Macrorregião do Cariri. O encontro, promovido em parceria com a Aprece, teve o objetivo de discutir medidas emergenciais, tendo em vista o recente e expressivo crescimento no número de casos da Covid-19 na região.

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Foto > Gazeta do Cariri

Na oportunidade, foi apresentada a atual curva exponencial da doença nos municípios do Cariri e discutida a necessidade de medidas mais rígidas. No que diz respeito ao último decreto, também foi ventilada a possibilidade de o Estado retroceder e determinar lockdown na região. “A regionalização das decisões da Saúde é fundamental para aproximar o Estado dos municípios e tomar decisões mais acertadas e estratégicas de acordo com as realidades locais, por meio do fortalecimento das regiões de Saúde”, defendeu Cabeto.

A Aprece foi representada no encontro por seu presidente, Nilson Diniz, que ressaltou a importância de uma decisão do Estado específica para a região. “A flexibilização em Fortaleza causou grande embaraço na cabeça da população do interior cearense. Por conta do crescimento no número de casos, uma intervenção mais radical no Cariri, com o apoio do Estado. Isso é fundamental para preservar as vidas”, afirmou Diniz. Os prefeitos presentes no encontro também demonstraram, em sua maioria, preocupação com a disseminação progressiva do coronavírus na região e concordaram com a necessidade de medidas mais efetivas de controle.

Na oportunidade, foi mais uma vez questionada a disparidade entre os números divulgados pelo IntegraSUS e os contabilizados nos municípios. A equipe da Sesa garantiu estar trabalhando na qualificação dessa informação. “O IntegraSUS faz a integração e consolidação dos dados inseridos pelas prefeituras. Existem algumas especificidades que precisam ser alinhadas com as vigilâncias municipais. A ideia é trabalhar para que tenhamos a maior sintonia possível”, afirmou a secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida.

Outros pontos abordados pelos prefeitos na reunião foram: a estruturação hospitalar na região, com mais leitos de UTIs; o repasse de mais testes; maior apoio do Estado nas ações de controle do isolamento; entre outros.

(COMAK/Aprece)

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