Michelle Bolsonaro enfrenta Flávio, Eduardo e Carlos e reafirma veto ao apoio do PL a Ciro Gomes: “Ele é uma raposa política e perseguidor de Bolsonaro”

 


 A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro decidiu partir para o confronto direto com os irmãos Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro ao reafirmar, de forma contundente, sua oposição ao apoio do PL à pré-candidatura de Ciro Gomes ao Governo do Ceará.

Em nota divulgada nesta terça-feira, Michelle chamou Ciro de “raposa política” e rejeitou qualquer possibilidade de aliança com o ex-ministro cearense.

Ciro, em um dos vídeos com críticas a família Bolsonaro, chamou o então presidente de frouxo, bandido e picareta e o acusou de corromper os filhos e as mulheres com as quais conviveu. Michele, na nota, reage a esses ataques de Ciro.

CIRO, PERSEGUIDOR

“Ciro Gomes não é e nunca será de direita. Nunca defenderá os nossos valores. Sempre será um perseguidor e um maledicente contra Bolsonaro”, declarou Michelle, elevando a temperatura da crise que divide o PL e agora expõe abertamente o racha no núcleo familiar do ex-presidente.

Na nota, ela criticou duramente a articulação conduzida pelo deputado André Fernandes, endossada pelos três filhos de Bolsonaro. Michelle questiona como o partido pode apoiar alguém que, segundo ela, atacou e perseguiu o ex-presidente:

“Como apoiar um homem que implantou a narrativa que rotulou meu marido como genocida? Como ficar feliz com a candidatura de alguém que o xinga de ladrão de galinha, de frouxo e tantos outros insultos? Como ser conivente com o apoio a uma raposa política que se orgulha de ter feito a petição que levou à inelegibilidade do meu marido?”

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POLÍTICA DIFERENTE

A ex-primeira-dama afirmou que acredita em “uma política diferente”, sustentada por valores conservadores e coerência ideológica. Sobre a composição com Ciro, ela foi ainda mais enfática:

“Derrotar o PT dessa forma seria como trocar Joseph Stalin por Vladimir Lenin.”

Michelle também rebateu a versão de que Jair Bolsonaro teria dado aval ao apoio ao nome de Ciro, afirmando que o ex-presidente não se manifestou favoravelmente à aliança.

PERDÃO AOS ENTEADOS

Ao encerrar a nota, dirigiu-se aos enteados — Flávio, Eduardo e Carlos — pedindo desculpas pelo mal-estar, mas mantendo sua posição firme: “Não foi minha intenção contrariá-los, mas não posso apoiar algo que trai nossos princípios.”

                                             Ceará Agora 

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