Tornozelado morto a tiros no Crato e um mecânico a golpes de faca em Barbalha

 


“Capilé” foi morto a tiros no Crato e José Almeida a golpes de faca em Barbalha (Foto: Reprodução)

Demontier Tenório

 Dois homicídios registrados no intervalo médio de três horas entre a tarde e noite desta sexta-feira (14) no Cariri. Por volta das 18 horas foi encontrado o corpo de José Erivaldo Gomes Silva, de 40 anos, o “Capilé” ou “Paraíba”, que residia na Vila Padre Cícero em Crato. Ele usava tornozeleira eletrônica e estava crivado de bala num matagal perto do Conjunto Madre Feitosa no bairro Bela Vista naquele município. Desaparecido desde domingo quando foi executado, o cadáver já estava se decompondo.            


Capilé respondia procedimentos por crimes de tráfico de drogas, violência doméstica, porte de arma e homicídio. É que na madrugada do dia 9 de maio de 2016, na Rua Vereador Sebastião Lopes (Bairro Muriti) em Crato, ele e um comparsa mataram a facadas Cristiano Sobreira da Silva, de 28 anos durante bebedeira quando houve discussão. Sete anos, ou no dia 2 de fevereiro de 2009 tinha sido lesionado com uma roçadeira durante briga perto do lixão no bairro Bela Vista em Crato.

BARBALHA

Já por volta das 20h30min o mecânico José Almeida da Silva, de 45 anos, que residia no Sítio Cabeceiras (Distrito do Caldas) em Barbalha, foi morto a facadas no Sítio Pinheiro naquele município. Este respondia procedimentos por ameaça, posse de arma, violência doméstica e tráfico de drogas. No dia 2 de agosto de 2020 foi preso em casa com 16 papelotes de cocaína, seis de maconha, um revólver calibre 38 com quatro munições intactas e mais duas calibre .40, além de boa quantia em dinheiro.           

A prisão mais recente foi no dia 21 de abril de 2023 quando estava na oficina perto de sua casa no Sítio Cabeceiras em Barbalha. Policiais militares averiguavam informações sobre disparos de arma de fogo três dias antes. Na casa de José Almeida apreenderam um revólver calibre 38 com seis munições intactas. Ele disse ter comprado após ser ameaçado por “Gleissinho” e o “Policial Nailton”, conforme depoimento prestado ao delegado Victor Timbó e a denúncia do Ministério Público.


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