GCM de Juazeiro do Norte resgata mulher mantida em cárcere privado e vítima de agressão no bairro São Miguel

 



Na manhã deste domingo (27), uma mulher foi resgatada após ser mantida em cárcere privado e sofrer agressões físicas dentro de casa, na Rua da Luz, bairro São Miguel. A ação foi conduzida por agentes do Grupamento Ambiental Metropolitano (GAM), com apoio da Patrulha Maria da Penha.

Segundo informações repassadas pela Guarda Civil Metropolitana, por volta das 9h, a equipe composta pelo subinspetor Torres e pelos GCMs R. Brandão, Ramires e T. Alves realizava patrulhamento de rotina quando foi abordada por moradores que denunciaram uma briga violenta dentro de uma residência. Os gritos de socorro vindos do interior do imóvel foram ouvidos pelos agentes ainda do lado de fora.

Ao se aproximarem, os GCMs identificaram uma mulher com o rosto visivelmente ferido e sangrando, em estado de desespero. O suspeito, identificado como André Luiz Finizola, de 33 anos, estava no mesmo ambiente e apresentava marcas vermelhas pelo corpo, mas sem ferimentos aparentes.

De acordo com o relato da vítima, o agressor havia trancado a residência e escondido a chave, impedindo sua saída. Diante da gravidade da situação, os agentes realizaram uma entrada forçada pelos fundos da casa, com apoio do muro de uma residência vizinha. Após a incursão, o homem foi detido e algemado, conforme protocolos de segurança e uso proporcional da força.

A Patrulha Maria da Penha foi acionada para prestar apoio e conduziu a vítima até a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Já o agressor foi levado pelo GAM para a mesma unidade, onde foi registrado o flagrante.

Ambos foram encaminhados, posteriormente, à Perícia Forense do Cariri, antigo Instituto Médico Legal (IML), para a realização dos exames de corpo de delito. Após os atendimentos periciais, a vítima foi levada à UPA Lagoa Seca para cuidados médicos. André Finizola foi transferido à Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro do Norte, onde permaneceu detido e à disposição da Justiça.

A ocorrência foi registrada como violência doméstica, lesão corporal e cárcere privado, com base na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).

                              Site Cariri Notícias 

Postar um comentário

0 Comentários