No HRC, pilhas e baterias são recolhidas e recebem a destinação correta Com garrafas pet, revistas, caixas de papelão, copos de geleia e palitos de picolé, a terapeuta ocupacional da Casa de Cuidados do Ceará (CCC), Natalia Costa, realiza oficinas com quem está internado no equipamento — implementado pelo Governo do Estado, inicialmente, para tratar acometidos pela Covid-19, mas que já acolhe pessoas com outros diagnósticos. As atividades manuais fazem parte do “Circuito Psicomotor”, no qual doentes e cuidadores podem expressar seus sentimentos ao construir e ressignificar os objetos, estimulando, ao mesmo tempo, funções executivas, coordenação motora, integração socioemocional e vínculo família-paciente.
“Nessa atividade, eles dão um novo olhar, um novo significado, com o objetivo de expressar o que estão sentindo naquele momento ou até mesmo de desenvolver novas habilidades. Além disso, há o compartilhamento de conhecimento, quando um paciente ensina outro a fazer determinada técnica. Também é um estímulo para que aquela pessoa que não tem nenhum trabalho possa conseguir complementar a renda com a venda dos materiais”, avalia Costa.
Assim como a Casa de Cuidados, outras unidades da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) reutilizam produtos que poderiam ser descartados, mas que caminham para um destino mais sustentável. Os equipamentos também estimulam o consumo consciente de água e energia, por exemplo. |
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