
Na Itália, o equipamento mostrou eficiência ao evitar que estes profissionais tocassem a própria face e ao proteger do contágio por saliva, via tosse ou espirro de pacientes infectados. Outra vantagem dos escudos faciais (face shields) é a reutilização. Podem ser lavados com água e sabão ou álcool em gel.
Segundo Jorge, a produção dobrou essa semana, mas ainda é lenta. São dez por dia.
Cada uma poderia custar cerca de 30 reais, se ele fosse cobrar. “Primeiro, estou imprimindo as estruturas das máscaras para depois fazer um único corte dos acetatos. Minha esposa está me ajudando. Não cobraremos nada. Não é hora para se aproveitar da situação. Precisamos nos ajudar mutuamente”, diz.

“Outra arma poderosa é a tecnologia e ela não para de avançar”, ressalta o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Michel Araújo.
Ele também afirma que o Ecossistema Regional de Inovação, o Kariri Valley, está se articulando para impulsionar a produção de face shields. A expectativa é de que a UFCA e o IFCE viabilizem mais máquinas e treinamento de pessoal para operá-las. “Vamos vencer essa batalha”, pontua Michel.
Badalo
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