Camilo Santana se reúne com Tasso para discutir aliança na corrida ao Governo do Estado e ao Senado, nesta segunda feira (25).

 



O ex-governador e pré-candidato do PT ao Governo do Estado, Camilo Santana, se reúne, nesta segunda-feira, com o senador Tasso Jereissati (PSDB) para discutir uma possível aliança nas eleições de 2022. O assunto ganhou destaque no Bate Papo Político com o jornalista Beto Almeida no Jornal Alerta Geral desta segunda-feira (25).

As assessorias de Camilo e Tasso não divulgaram o horário do encontro, mas a redação do cearaagora recebeu a informação de duas fontes que confirmaram a reunião. Camilo costura uma aliança do PT com o PC do B, PV, PP, MDB e tenta atrair o PSDB e o Republicanos.

Os tucanos estão divididos, com uma ala favorável a aliança com o PDT, enquanto outros setores querem que o PSDB, ao fechar com o PT, ocupe a vaga de primeiro suplente na chapa de Camilo Santana ao Senado. O nome cotado para a vaga é do presidente regional do PSDB, Chiquinho Feitosa.

Chiquinho mantém discrição sobre o trabalho que vem realizando, mas, há um mês, recebeu o aval do senador Tasso Jereissati para avançar nas conversas sobre o melhor caminho para o PSDB nas eleições de 2 de outubro. A divisão no ninho tucano ficou configurada com o rompimento da aliança do PDT com o PT. O ex-senador Luiz Pontes é um dos defensores do apoio ao PDT.

O ex-governador Camilo Santana se empenhou para manutenção da coligação do PT com o PDT, mas os pedetistas decidiram suspender as conversas e optaram pelo lançamento da candidatura do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.

O PDT tem, nesse momento, o PSD como principal aliado e, nesse domingo, homologa a candidatura de Roberto Cláudio ao Palácio da Abolição. Camilo e o PT defendiam o nome da Governadora Izolda Cela para unir todos os partidos que dão sustentação ao Governo do Estado.

DESDOBRAMENTO DO RACHA

Com o rompimento, lideranças estaduais do PDT tentaram convencer o senador Tasso Jereissati a concorrer à reeleição. O tucano disse ‘’não’’ e reafirmou a sua decisão de não mais disputar cargos eletivos no Ceará após exercer três mandatos de governador e dois mandatos de senador.

Tasso, também, não gostaria de enfrentar o ex-governador na disputa ao Senado. Ao longo de 7 anos e três meses de Governo, Camilo demonstrou deferência ao senador Tasso Jereissati e sempre o convidava para a agenda da administração estadual que dizia respeito ao desenvolvimento econômico e social do Ceará.

A boa relação deixou as portas abertas para conversas futuras na área eleitoral mesmo diante das divergências de ideias e de modelos administrativos. O cenário local, com as características regionais e os interesses de cada partido na luta para ocupar territórios na eleição de 2022, pode representar uma pausa nos conflitos ideológicos construídos no quadro nacional, dando lugar a uma aliança que deixará dividendos para o PT e para o PSDB.

                         Ceará Agora 

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