Efeitos da pandemia geram 61 mil demissões e R$ 9,5 bi em prejuízos ao transporte de passageiros

 















O setor de transporte coletivo de passageiros sente os efeitos da pandemia e, pelos números da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), entre os meses de março e dezembro de 2020, as empresas demitiram 61 mil trabalhadores e acumularam um prejuízo de R$ 9,5 bilhões. As empresas dessa área na Grande Fortaleza, também, sentem o impacto dos efeitos econômicos provocados pela Covid-19.


O levantamento “Impactos da Covid-19 no Transporte Público por Ônibus”, da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, foi elaborado a partir das informações de uma amostra que abrange 116 sistemas de transporte operados por empresas associadas em capitais, regiões metropolitanas, pequenas, médias e grandes cidades grandes.

*Saiba mais em:https://www.ntu.org.br/novo/NoticiaCompleta.aspx?idArea=10&idNoticia=1460

A redução da demanda de passageiros, como reflexo das restrições impostas para o isolamento social, foi superior aos ajustes feitos na oferta do serviço pelos órgãos gestores locais. Com menos passageiros, as empresas tiveram redução de receita e, como consequência, o corte no número de empregados.


Segundo a NTU, a mão de obra representa, em média, 50% do custo total das operadoras, e a crise financeira impactou também o nível de emprego do setor. O estudo cita dados do Painel do Emprego da Confederação Nacional do Transporte (CNT) para indicar que o setor de Transporte Rodoviário de Passageiros Urbano perdeu em todo o país 61.436 postos de trabalho. Foram 39.513 admissões e 100.949 desligamentos de janeiro a novembro do ano passado

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